terça-feira, 26 de julho de 2011
Eu sou o que ninguém mais vê
Eu sou o que sinto. Sou os brinquedos que brinquei, as gírias que usava, os segredos que guardei. Sou aquele amor atordoado que vivo e não esqueço. Eu sou as minhas lembranças. Sou a saudade que sinto, o sonho desfeito, a infância que recordo, a frustração de não ter falado na hora. Sou aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que me arrancou lágrimas. Sou o que choro. Sou abraço inesperado, o carinho que permuta. Sou os gritos trancados da garganta, os pedaços que junto. Sou a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar. Sou o desprezo pela mentira, pelo preconceito, pela sociedade... pelas pessoas. Sou os direitos e deveres que tenho. Sou a estrada por onde caminho e me procuro. Sou o que quero, rabisco, trago, assisto, ouço e leio. Sou a fragilidade, a sensibilidade, a angústia e o medo. Sou a esperança que mesmo em coma, luta para sobreviver
TALVEZ EU SEJA APENAS ROSAS MUCHAS JOGADAS AO CHÃO !
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Um comentário:
Será que não é você que não esta Me vendo ? eu Te vejo todos os Dias você que se faz de despercebidaa;/
Tô Me jogandooo Nas Suas Mãos (L
Tenta me vêr <3
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